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Arte com isopor: como transformo em arte tridimensional | Dario Martins

A arte com isopor pode surpreender. À primeira vista, é difícil acreditar que o que parece pedra ou cimento nas minhas obras é, na verdade, isopor. Sim, aquele mesmo material leve e comum, utilizado em trabalhos escolares, maquetes e edificações. Mas sob as técnicas que desenvolvi de forma autodidata ao longo dos anos, ele ganha nova vida: vira arte.

Uma trajetória paralela: da gestão educacional à criação artística

Minha atuação principal nos últimos anos tem sido como educador no Centro Paula Souza, onde sou professor coordenador de projetos no grupo de educação a distância (GEEaD). Antes disso, atuei por 8 anos na supervisão educacional — sendo 7 desses como gestor da área de pessoal.

Minha formação está na área de comunicação, pedagogia, educação, administração, e marketing, onde também lecionei em cursos profissionalizantes. Mas, paralelamente a essa carreira, desenvolvi um percurso autoral na arte — sem formação formal, mas com muita experimentação prática.

Sempre estive imerso em processos criativos com escultura, pintura e texturas. Já vendi obras, ensinei técnicas e participei de exposições, mesmo que de forma não institucionalizada. Toda minha produção em arte com isopor nasceu dessa vivência autodidata.

O processo técnico que criei: camadas de construção​

  1. Modelagem do isopor:
    Esculpo o isopor para criar volumes, cortes e formas orgânicas. Cada linha é definida pela intenção do movimento.
  2. Aplicação de massa especial:
    Criei uma massa própria que, ao ser aplicada, reveste e dá corpo à peça. Ela é o que transforma a leveza do isopor em algo visualmente denso.
  3. Pintura com técnicas diversas:
    O spray traz profundidade, brilho ou opacidade conforme o efeito desejado. O acrílico prepara a tela, e o verniz dá acabamento. Cada cor interage com as texturas de modo único.

Molduras artesanais: solução estética e prática

Uma etapa essencial que poucos consideram é a moldura. Por conta das dificuldades que encontrei para transportar obras grandes, atender prazos com terceiros e manter o custo acessível, decidi desenvolver minhas próprias molduras.

Estudei, comprei os materiais certos e hoje fabrico cada moldura manualmente. Isso me permite ter controle total do acabamento, evitar atrasos e garantir que a obra tenha uma estrutura leve, durável e integrada à proposta estética.

Singularidade: o controle e o acaso na arte

Nada é reproduzido. Cada peça nasce do encontro entre intenção e acaso: o calor reage de forma diferente no isopor, a massa ganha formas imprevistas, e o spray se comporta conforme a superfície. Essa singularidade faz parte da essência do meu trabalho — o mesmo encanto que encontramos na natureza, onde a irregularidade revela a perfeição: nas rochas, montanhas, lagos, cachoeiras e rios. Cada forma natural, com suas imperfeições e singularidades, compõe um resultado único e harmonioso.

Veja as obras disponíveis

​Você pode conhecer agora as peças criadas com essa técnica no meu site oficial:  dariomartins.art/obras

Me acompanhe no Instagram: @dariomartins-art

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