✨ Introdução
O isopor, muitas vezes descartado como lixo, ganha nova vida nas minhas mãos: vira arte.
A leveza desse material se transforma em profundidade, textura e volume.
É o ponto de partida para o que chamo de arte com isopor — um processo técnico e poético que combina experimentação, intuição e propósito.
Além disso, cada obra nasce de um gesto consciente, da observação e do diálogo com o acaso.
A simplicidade do material revela um universo de possibilidades criativas.
🧩 Uma trajetória paralela: da gestão educacional à criação artística
Minha atuação principal nos últimos anos tem sido como educador no Centro Paula Souza, onde sou professor coordenador de projetos no grupo de educação a distância (GEEaD).
Antes disso, atuei por oito anos na supervisão educacional — sendo sete deles como gestor da área de pessoal.
Minha formação transita entre comunicação, pedagogia, educação, administração e marketing, áreas nas quais também lecionei em cursos profissionalizantes.
Mas, paralelamente a essa carreira acadêmica e administrativa, desenvolvi um percurso autoral na arte, sem formação formal — apenas com curiosidade, prática e pesquisa constante.
Sempre estive imerso em escultura, pintura e experimentação com texturas.
Além disso, já vendi obras, ensinei técnicas e participei de exposições, mesmo que fora dos circuitos institucionais.
Toda minha produção de artes com isopor nasceu dessa vivência autodidata, onde o processo foi — e ainda é — o maior aprendizado.

⚙️ O processo técnico que criei: camadas de construção
Minha técnica de arte com isopor é resultado de experimentação prática e busca estética.
Cada obra é construída em camadas, como uma escultura em transformação.
1. Modelagem do isopor
Esculpo o isopor para criar volumes, cortes e formas orgânicas.
Assim, cada linha reflete uma intenção, mas também a liberdade do movimento.
2. Aplicação de massa especial
Desenvolvi uma massa artesanal exclusiva, que reveste e dá corpo à peça.
Aplico a mistura manualmente, observando como ela reage ao contato com o isopor.
Dessa forma, a leveza do material se transforma em densidade visual e textura única.
3. Pintura e acabamento
Uso spray, tinta acrílica e verniz em diferentes combinações para gerar profundidade, brilho e opacidade.
Com isso, cada cor interage com as texturas de modo particular, revelando nuances e contrastes que tornam cada obra singular.

🖼️ Molduras artesanais: solução estética e prática
Uma etapa essencial — e muitas vezes negligenciada — é a moldura.
Por conta das dificuldades que enfrentei com prazos, custos e transporte, decidi produzir minhas próprias molduras.
Estudei materiais, investi em ferramentas e hoje construo cada moldura manualmente.
Isso me permite:
- Controlar o acabamento de cada obra;
- Evitar atrasos com terceiros;
- Criar estruturas leves, duráveis e esteticamente integradas à proposta visual.
Produzir minhas molduras foi um passo fundamental para consolidar a independência criativa dentro do meu ateliê.
Além disso, ampliou minha capacidade de planejar séries completas e manter a coerência entre obra e moldura.
🌿 Singularidade: o controle e o acaso na arte
Nada é reproduzido.
Cada obra nasce do encontro entre intenção e acaso — o calor reage de forma diferente no isopor, a massa se comporta de maneira imprevisível, e o spray encontra texturas únicas a cada camada.
Essa singularidade natural é o que me inspira: o mesmo encanto que existe nas rochas, montanhas, rios e formas da natureza.
Por isso, busco o equilíbrio entre o controle e o inesperado, entre o gesto e o resultado.
Em resumo, a irregularidade e o acaso são parte da beleza.
A arte com isopor é, ao mesmo tempo, controlada e espontânea — como a própria natureza.

🖌️ Veja as obras disponíveis
Você pode conhecer as peças criadas com essa técnica diretamente no meu site oficial:
👉 dariomartins.art/obras
E acompanhar meu trabalho e bastidores no Instagram:
📷 @dariomartins.art
Além disso, compartilho frequentemente bastidores do processo criativo e reflexões sobre o fazer artístico.
💬 Quer acompanhar mais bastidores e estudos?
Inscreva-se para receber conteúdos sobre processo criativo, lançamentos e novidades da Confraria da Criação — o curso onde vou compartilhar, em breve, minha metodologia artística e técnica exclusiva de arte com isopor.
Dessa maneira, você acompanha de perto o desenvolvimento da minha técnica e tem acesso antecipado às novidades.
✨ Conclusão
O isopor, um material comum, ganha novo sentido quando se transforma em arte.
É leve, mas se torna sólido. É simples, mas se revela profundo.
Minha proposta é mostrar que a arte está no olhar e na intenção do artista — e que, com consciência, é possível criar beleza até do que seria descartado.
O que antes era resto, agora é relevo.
O que era leve, agora é eterno.
Portanto, a arte com isopor não é apenas uma técnica; é uma filosofia de criação.
Ela une o controle do gesto à liberdade do acaso, e transforma o simples em extraordinário.
